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“Eu acho, Eduardo, que a gente tem que saber o seguinte: se tem um cara que tem o reconhecimento do nosso partido e, eu acho que o reconhecimento da sociedade brasileira com esse tema (combate à fome), é você. E por isso eu quero parabenizar o Mercadante e a equipe por terem colocado aqui a questão da renda básica. E, se Deus quiser, haveremos de implantá-la no país”, afirmou o ex-presidente.
Na mesma data em que completa 81 anos, Suplicy entregou um papel com sua proposta de renda básica de cidadania que, segundo ele, não estaria considerada na elaboração de documento da pré-candidatura encabeçada pelo PT ao Planalto. O tema, no entanto, consta explicitamente em uma das mais de 120 propostas do documento.
“A proposta não foi considerada, infelizmente, entreguei por e-mail há dez dias e não foi considerada ainda, aprovada por todos os partidos e sancionada pelo presidente Lula. Está no programa do PT há anos. Ele [Mercadante] tem alguma coisa comigo, não me convidou para a reunião! Mas hoje estou aqui”, disse Suplicy, em sua intervenção.
“Quando a gente fala em combater a fome, não entramos nos detalhes, quais são as propostas, têm menções genéricas. Em momento oportuno será discutido”, respondeu Mercadante, citando a diretriz número 20, que trata do tema.
“Um programa que, orientado por princípios de cobertura crescente, baseados em patamares adequados de renda, viabilizará a transição por etapas, no rumo de um sistema universal e uma renda básica de cidadania”, diz o documento.